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Luís Alemão

O primeiro mestre vitralista da Batalha de quem existe notícia é Luís, mencionado, entre 1438 e 1450, em apenas três documentos. Escassas, não deixam porém as informações que neles se conteem de possuir especial interesse: Luís, mestre vidreiro (leia-se, na actual nomenclatura, vitralista) do Mosteiro da Batalha, era, segundo o diploma de 1450, oriundo da Alemanha. De todos os vitralistas que exerceram a sua atividade no Mosteiro é, de resto, o único cuja nacionalidade se encontra documentada. Talvez Luís se encontrasse já no Mosteiro Batalha antes de 1438, data em que temos notícia, através de documento já referido, de que, sendo vitralista do estaleiro daquele edifício, se encontrava então a trabalhar para o abade de Alcobaça.

 

A análise dos fragmentos de vitrais que podem datar da época em que Luís Alemão está na Batalha revelam uma estreita relação com obras conservadas nas igrejas paroquiais de Santa Madalena, em Münnerstadt, e de S. Vito, em Iphofen, na Francónia, Alemanha. Suspeita-se que Luís tivesse vindo para Portugal em busca de trabalho, escasso então na região da Europa de que provinha, devido ao facto de aí não existirem já estaleiros de catedrais.

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