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Soldado Desconhecido

A 9 abril de 1918, conheciam as tropas portuguesas um dos dias mais negros da sua história, com milhares de baixas, na batalha de La Lys, durante a I Guerra Mundial. Este dia foi escolhido para honrar anualmente, até ao presente, todos aqueles que caíram por Portugal, no conjunto de conflitos correspondentes. A 10 de abril de 1921 foram conduzidos ao Mosteiro da Batalha e aqui sepultados os corpos não identificados de dois soldados, vindos da Flandres e de Moçambique.

Desde o final do século XIX que em relação ao Mosteiro da Batalha, um conjunto de motivos de carácter cultural e mental lhe ditaram uma leitura histórica de referência nacionalista e celebrativa que justificou, mais tarde, ter sido escolhido para fiel guardião do Soldado Desconhecido, tornando-se cenário de patrióticas visitas, qual santuário votivo da alma nacional.

 

Sepultado sob a arrojada abóbada da Casa do Capítulo e alumiado pela “Chama da Pátria” do Lampadário Monumental, da autoria de Lourenço Chaves de Almeida, o seu túmulo tem Guarda de Honra e a protecção do mutilado “Cristo das Trincheiras” que no território de Neuve-Chapelle, na Flandres, foi companheiro constante das tropas portuguesas. 

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